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Certa vez, dentro do carro da minha prima (o popular “Obamis”), eu coloquei meu pendrive p/tocar e tinha acabado de conhecer um grupo chamado Big Nuz, peguei o cd deles e exatos 45 segundos depois, um chegado meu, q estava no carro perguntou “que merda de lingua escrota é essa?”, era africano, Big Nuz é da mãe África, meu chegado ouviu até ter tempo de perceber que não era inglês.
Não desisti e numa outra oportunidade toquei p/minha namorada escutar, levou uns 52 segundos até ela sentenciar, em tom melancólico “amor, tira essa musica estranha, por favor?”, eu tirei, e nunca mais tive vontade de mostrar Big Nuz p/ninguem, até hoje.
Big Nuz entra aqui como um exemplo, simples, de como somos intolerantes musicalmente falando, gostamos que as coisas venham em parametros aceitaveis e temos baixa tolerancia para o novo propriamente dito. Sim, porque uma coisa é o novo cd de hip hop da Rihanna, a gente já sabe o que vem por aí, outra coisa é você ouvir algo que lhe é REALMENTE novo, tipo, hip hop em outra lingua, que num seja inglês.
“Mas Radar, como raios você conheceu o Big Nuz, já que fala tanto dele?”
Ora essa, na copa do mundo da África, claro.
Sou adepto convicto da teoria de Chico Science: “cadê as notas que estavam aqui? não preciso delas, basta fazer tudo soar bem aos ouvidos”. Não faz diferença p/mim se vem em inglês, francês, alemão ou africano, se é bom eu curto mesmo, sou um ecletico radical com alguns poucos parametros. Eu escuto de quase tudo, tento buscar uma sonoridade nova.
Então, no meu mp4 você vai encontrar uma verdadeira cria da globalização: hip hop alemão, africano, brasileiro e americano além do reggueton espanhol, musica eletronica inglesa, russa e brasileira, você ainda vai encontrar salsa e também o zouk, a lambada francesa, e ainda tem espaço para o funk americano de raiz, charme e jazz… deixa eu te dar uma amostra do que tem dentro do meu ouvido:
Vou começar pela minha paixão, o house:
… Vou soltar mais um house, e vamos para o proximo, valeu?
AH! e p/você num dizer que eu num botei, tome o eletro russo na veia!
O que eu disse lá em cima? AH! hip hop alemão!
Eu tava em busca de outra coisa quando achei isso, e acabei me esquecendo do que estava procurando… bacana, não?
vos apresento o Bushido:
Quer mais? vamos p/salsa?
Lá vai outra, sente só:
Hmmmm, PRÓXIMO!
Vamo de Rock, eu num coloquei lá em cima, mas tem disso no meu mp4 sim.
Só vou soltar mais uma e vamos ao proximo estilo, valeu?
Tá, eu vou botar só mais esse, porque esse daqui chega ser hipnotico, meio experimental entende? sente só:
”Opa, ta faltando brasucas aí, Radar” … Nem tá, olha só:
E aí? tá bem representado? deixa eu te mostrar outra:
Hmmmm, vamo de world music agora, uma galera que eu conheci também na copa do mundo da África: Amadou e Mariam
Deixa eu soltar outra parada aqui, que eu ainda num tenho muita World no esquema. Falei de charme alí em cima e você num sacou? Tó:
Também falei de funk raiz, e você achando que eu tô falando de Furacão 2000…
¬¬, eu tô falando DISSO:
… DISSO:
… E DISSO DAQUI!!
Como num podia faltar, Hip Hop, sente a pressão:
Vou colocar uma que é das antigas já, mas muito boa:
Vou colocar só mais uma de um cidadão que conheci recentemente, o cara tira mó onda!
Quer saber? Deixa eu terminar esse post logo, tá ficando gigante e eu sei que vocês num tem TANTA paciência assim, vou encerrar com zouk, ou lambada francesa se você preferir, sente só a parada:
O bacana do zouk foi uma versão de uma canção já conhecida ór ser sexy, que é New Era, e transformar em outra coisa, ficou bem legal:
Tem mais, MUITO MAIS... Mas num vou me estender… Minha dica? Abra a sua cabeça, o mundo tem muito som p/te oferecer, sai do feijão com arroz, e entra de cabeça no mundão.
Gustavo Radar só entrou em uma academia de dança p/aprender a dançar frevo, outros estilos foram aprendidos vendo filmes e nas ruas mesmo.